Alanys Matheusa, trans e advogada, que morreu no dia 14 de abril, foi vítima de ataques transfóbicos. O crime foi denunciado para a polícia que já registrou o Boletim de Ocorrência e irá iniciar as investigações.

O delegado Bruno Urban, da 7ª delegacia de Polícia Civil de Campo Grande afirma que o caso será enquadrado como racismo, explica ele que:

Como existiu demora em aprovar uma lei que criminalize a transfobia, o Supremo decidiu enquadrar ao crime de racismo

Alanys morreu no dia 14 do mês passado, em Campo Grande, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ela havia sido a primeira mulher trans negra a se tornar advogada no Mato Grosso do Sul e por isso sua morte gerou bastante repercussão nas redes sociais.

As diversas manifestações transfóbicas chegaram ao conhecimento do MP, que denunciou-as para a Polícia Civil.

Os suspeitos

Ainda de acordo com o delegado, dois perfis estão sendo investigados:

São dois perfis que fizeram manifestações preconceituosas contra ela. Essas pessoas serão devidamente identificadas, intimadas e indiciadas

A vítima

A jovem repercutiu bastante no ano passado, após ser destaque na revista Intercept Brasil como a primeira mulher trans negra a se tornar advogada em seu estado.

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