UFA! Após tanto estudo e dedicação finalmente a aprovação na OAB veio e a vermelhinha chegou, certo? E o que vem a seguir? São várias as possibilidades que o mercado jurídico oferece aos recém-advogados e advogadas  e hoje vamos trazer alguns dos inúmeros caminhos que você poderá trilhar a partir de agora. Se liga nessas dicas!

Escritório de Advocacia 

Talvez a via com a maior oportunidade de ofertas no mercado seja ingressar em um escritório de advocacia. O novo advogado deve estar aberto às diversas possibilidades que lhe forem ofertadas, respeitando, é claro, um mínimo de abrangência em que ele tenha afinidade, seja, por exemplo, no direito público ou privado, cível  ou criminal, dentre outros.

Apenas o tempo e a prática que irá prepará-lo na decisão por uma especialização diante das diversas oportunidades que o mercado oferece.

Iniciar a atuação no ambiente de escritório irá preparar o recém-advogado ou advogada a aprender para além da técnica jurídica, mas compreender sobre o funcionamento de um escritório, desde o atendimento da secretaria até a captação e o relacionamento com clientes para manter a carteira em dia, bem como toda uma compreensão acerca de conhecimentos de gerenciamento. É uma excelente oportunidade para aprender com os erros dos próprios chefes! 

Mas como um novo advogado consegue se inserir neste meio? Nossa dica é: invista em um bom currículo! Não só isso: é importante ter uma boa apresentação visual, verbal e escrita. Esteja preparado também para um possível teste, mantendo sempre um bom domínio técnico-jurídico de forma que possa se sobressair nas seleções. 

Advogar de Forma Autônoma

Outra forma bem interessante é começar advogando sozinho ou em sociedade. O importante, neste caso, é começar pequeno! E quando dizemos pequeno não significa não ter ambições, mas montar uma atuação com estratégias que minorem possíveis resultados negativos. Como seria isso? Invista em coworkings! Economize nos ternos ou roupas neste início, utilize equipamentos mais baratos, faça o máximo para que, em caso de algum prejuízo, tudo seja o mais calculado possível. 

E montar sociedades logo no início, vale a pena? Claro! É uma forma muito inteligente de ampliar de imediato sua rede relacionamentos o que é fundamental para o exercício da sua advocacia. Mas atenção! É preciso bastante confiança ao montar uma sociedade então certifique-se de conhecer muito bem as pessoas que vão compor esse quadro e lembre-se: família nem sempre é sinônimo de confiança, de alinhamento de pensamentos para execução de uma atividade profissional de maneira eficiente! Uma boa dica é procurar sócios que lhe complementem. Por exemplo: se você é bom na parte de relacionamento com clientes, procure alguém melhor na parte técnica ou redacional. 

Seja sozinho ou em sociedade, advogar é sobre relacionamento, networking. É sobre saber se apresentar, ter uma postura resolutiva, de quem é proativo, que sabe identificar e resolver problemas e não de quem atira para todos os lados, por isso, é imprescindível ter um escopo de atuação bem claro e definido. 

Advogar para Empresas

Por fim, outra opção seria inserir-se no mercado jurídico como advogado de empresas. Talvez, dentre as formas aqui trazidas,  seja a mais difícil de se inserir, mas se você sente que possui o perfil por ter uma inclinação por uma advocacia mais empresarial, ou de repente algo mais voltado para a área de direito tributário, esta pode ser uma boa opção para você. 

Muitas vezes o advogado que começa atuando neste ramo já vem de um histórico de estágio em empresas e acaba cavando oportunidades, mas nada impede que, com uma boa preparação e foco, abram-se ofertas. 

Aqui seguem-se as mesmas dicas trazidas quando na preparação para inserção em escritórios de advocacia: a importância de um currículo bem estruturado é imprescindível. Trabalhar em um bom networking pode facilitar bastante também na construção de pontes e abertura de vagas em empresas. 

Aqui é preciso ter um perfil um pouco diferente, pois o profissional poderá tanto trabalhar tanto na parte consultiva interna do jurídico da própria empresa, como também na parte de gestão e gerenciamento de escritórios terceirizados ou de acervos processuais tocados por outros advogados, logo, não necessariamente, ou não diretamente será você, recém-advogado ou advogada quem irá atuar no jurídico da empresa.

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