Desânimo, depressão, sensação de fracasso e de incapacidade, todos esses sentimentos estão ligados ao que as pessoas aprendem em seus primeiros anos de vida com duas matrizes básicas, o pai e a mãe. Paulo mostrou que o ser humano aprende com o que os seus educadores comunicam e como eles o fazem sentir. “A partir daí surgem diversos níveis de crença, elas podem ser mais profundas ou superficiais e isso vai determinar o nível de dificuldade que você terá em se desfazer delas”, afirmou o palestrante.
Segundo Paulo, não é difícil identificar as crenças que impedem uma pessoa de seguir adiante com a sua vida. “No caso de um concurseiro, ele vai dizer que não acredita no próprio potencial, que não se concentra, que passa mal na hora da prova. Mas o que ele precisa descobrir é a raiz dessas crenças, a forma como elas foram incorporadas à personalidade. E crenças se formam com estímulos do que você ouve, vê e sente sob forte impacto”, explicou.
O Coach diz que é necessário utilizar todos os hemisférios do seu cérebro para conseguir criar ou transformar uma crença. “Você não muda apenas com cognição, você precisa de estímulo emocional. Existem diversas técnicas de coaching que podem te ajudar”, recomendou o especialista.
Sob a presidência de mesa do professor Rodrigo Bezerra, que estimulou o debate com perguntas muitas vezes relacionadas a temas polêmicos, Paulo falou sobre educação, limites positivos e castradores, papel da família, o efeito educativo da palmada, flexibilidade neural, entre outras temáticas.
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