A pandemia do Coronavírus atingiu em cheio o planejamento de aplicação de todas as edições do Exame de Ordem em 2020. Primeiro tivemos o adiamento da 2ª Fase o XXXI Exame e, em seguida, a OAB suspendeu as provas do XXXII e XXXIII, marcadas para o ano vigente. A situação deixou muitos OABeiros ainda mais ansiosos, embora sabemos que as medidas foram tomadas com o objetivo de preservar a saúde dos envolvidos na realização dos exames. Mas e se a OAB pensasse na possibilidade de aplicar o Exame de forma digital? O ENEM 2020 já apresenta essa opção aos examinandos e o MEC já informou que, a partir de 2026, todo o certame será digitalizado. Com o Exame de Ordem isso também é possível? A resposta é sim e essa é exatamente a Hora certa para a OAB pensar em prova digital.
A Hora certa para a OAB pensar em prova digital
A prova digital do ENEM 2020 ainda será aplicada de forma experimental, em um local direcionado pela organização da prova, mas em 2026 todo o certame será aplicado digitalmente para os inscritos. Vale salientar que edição do ENEM tem um esforço logístico bem maior do que a prova da OAB. Sendo assim, é tecnicamente possível a realização, inclusive imediatamente, de uma prova digital da OAB. Em média, são cerca de 125 mil inscritos em cada edição do Exame de Ordem, que poderiam fazer essa prova de forma digital sem ter que comparecer a nenhum prédio destinado ao certame. Dado o atual momento de pandemia do Covid-19, essa é a Hora certa para a OAB pensar em prova digital. A prova digital iria resolver a questão da suspensão temporária do XXXII e XXXIII Exames.
Cibersegurança adequada ao Exame de Ordem
Segundo especialistas na área de segurança cibernética, ouvidos pelo Portal Exame de Ordem, afirmam que é sim possível a realização da prova digital. Através de certificações digitais e autenticações personalizadas, a prova pode ser aplicada de forma segura e com as devidas adequações. “Já existem sim certificações digitais para a realização de uma prova do porte da OAB. Em termos de segurança, pode ser aplicada a biometria facial para garantir o acesso pessoal e intransferível do examinando à prova”, pontua Pedro Zanré, especialista em segurança de conteúdo online e co-fundador da VideoFront, empresa especializada em EAD.