Na última sexta, o blog Razões para acreditar contou a emocionante história de Samuel Santos da Silva, que percorreu um longo caminho desde faxineiro em um fórum na cidade em que morava (Contagem/MG) até passar a trabalhar na Procuradoria-Geral do município.

    O jovem foi adotado por uma família muito humilde após sua mãe ter deixado-o com eles para que não vivesse nas ruas. Ele conta que ainda mantém contato com a mãe biológica e que a ama muito, sabe que a decisão que ela tomou foi para que ele tivesse um futuro melhor.

    Dificuldade nos estudos

    Samuel possuía dificuldade com os estudos, mas nunca deixou de se esforçar, sempre sendo apoiado por seus professores e colegas de classe.

    Tendo em vista as dificuldades que eu havia enfrentado e a ausência dos meu pais biológicos, tive dificuldades nos anos iniciais. Foi um baque, pois, eu nunca tinha me sentado em uma carteira para aprender. Na escola conquistei amiguinhos, pois, antes eu não tinha

    Homem em selfie sorrindo na biblioteca

    Na adolescência, começou a estudar para concursos públicos

    Samuel conta que ainda na adolescência ele passou a estudar para concursos públicos e foi aprovado nos cursos de Jornalismo e Direito na UNI-BH e em Direito na PUC Minas. Para conseguir cursar Direito, uma professora de Educação Física da sua escola pagou a mensalidade.

    Trabalho voluntário no fórum

    Posteriormente, Samuel passou a trabalhar como conciliador voluntário no Fórum da Comarca de Contagem/MG, onde ficou sabendo da vaga de faxineiro, diz ele:

    Eu abracei como sendo uma maravilhosa oportunidade, o que realmente foi

    Ele conta que diversos funcionários do fórum o ajudaram com os custos da faculdade e o apoiaram de diversas formas, inclusive diversos juízes.

    Longa carreira

    Depois da formatura, ele se tornou especialista em Gestão Escolar pela Universidade de São Paulo (USP), recebeu bolsas de estudo para a Universidade de La Verne (Califórnia) para cursos de curta duração, foi aprovado em cursos em Oxford, MIT, Harvard e Newcastle.

    Atualmente, Samuel trabalha na Procuradoria-Geral de Contagem. Ele ainda participou de diversos livros e artigos jurídicos.

    Hoje, quando penso na educação… o que me vem à mente é que esta é um dos maiores capitais que possuímos. O capital cultural alinhado à educação é quem ergue as pontes que sobrepõem aos muros que muitos insistem em levantar pela ignorância. Somos privilegiados por poder aprender, como também, contribuir para o crescimento de outros

    Fonte (texto e imagens): Razões para acreditar

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