O pedido do Ministério Público foi acolhido pelo juiz Eric Scapim Cunha Brandão que abriu ação civil pública contra Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas, além de cinco dirigentes da FGV. Eles estão sendo acusados de desviar recursos da entidade em benefício próprio.

    Nós já noticiamos a suposta fraude cometida pela entidade e o pedido de destituição da diretoria pelo MP RJ.

    O grupo foi acusado de direcionar pagamentos milionários do governo do Rio de Janeiro para empresas e escritórios de advocacia próprios. A transferência teria ocorrido através de um contrato firmado em 2006 para avaliação do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj), vendido em 2011 para o Bradesco.

    “Gestão irregular e ruinosa” diz o MP sobre a FGV

    O MP RJ apontou a gestão como “irregular e ruinosa”. Com base nisso, solicitou a destituição de todos dos atuais cargos e a nomeação de um interventor pela Justiça. Em seguida haveria a eleição de novos dirigentes. Trecho da ação do MP diz o seguinte:

    Nada sugere a alteração de posturas na condução da entidade, tampouco a mudança do padrão de comportamento, segundo o qual seus subordinados atuam em abuso da personalidade jurídica da FGV, em desvio de finalidade, de forma a exercerem sistematicamente influência junto a agentes políticos para a captação de recursos públicos

    O grupo terá 10 dias para apresentar a primeira resposta à acusação.

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