O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil acabou de criar uma coordenação para discutir a regulamentação do uso de inteligência artificial na advocacia. A tecnologia já é uma realidade nos trabalhos realizados pleos escritórios jurídicos em todo o Brasil A ferramente funciona, principalmente, como um gigante banco de dados e ainda um ponto de apoio para prazos processuais. Diante de uma tecnologia cada vez mais disseminada, podemos assim dizer que a OAB de olho no uso da inteligência artificial.

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    OAB de olho no uso da inteligência artificial

    O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, anunciou a criação da coordenação de inteligência artificial. A Ordem tem manifestado preocupação com os recentes lançamentos de ferramentas, como os robôs virtuais, para recurso jurídico em diversas áreas em que a dispensa da atuação de advogadas e advogados é vendida como sendo uma grande vantagem. O objetivo do colegiado é a formulação de auto-regulamentação para o uso de inteligência artificial no exercício do Direito.

    Palavra do Presidente

    “É importante que a OAB  possa regulamentar o assunto aproveitando que o tema ainda é incipiente e que boas diretrizes podem traçar um caminho harmônico entre os profissionais da advocacia e o desenvolvimento tecnológico. Não somos contra o desenvolvimento tecnológico e temos consciência de que ele é inexorável. Isso não quer dizer, no entanto, que vamos tolerar oportunistas que querem colocar a advocacia num papel marginal e subalterno através da massificação desordenada e desregrada dessas ferramentas”, justifica Lamachia.

     

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