O ano esta acabando e 2019 foi marcado por vários erros cometidos pela FGV na elaboração do Exame de Ordem. Tenho recebido inúmeras mensagens de examinandos detonando a FGV por conta de Erros recorrentes na Prova da OAB. Muitos já chamam por exemplo o XXX Exame de Ordem Unificado de ‘A prova do caos’. Eu diria a prova da “gota d’água”, em meio a uma goteira constante de problemas que vêm ocorrendo em várias edições do certame, organizado pela FGV. Reclamações são as mais diversas, como a falta de transparência do certame, além das constantes lambanças cometidas pela FGV. Na prova OAB XXX, voltamos a observar o uso de uma questão repetida, o que já havia ocorrido recentemente, e uma clara divergência do edital, que cobra uma lei que entrou em vigor após a publicação do mesmo. A questão plagiada foi anulada, antes mesmo do prazo recursal, entretanto, a FGV silencia na hora de explicar a razão de tantos erros. Tudo que se pede é mais transparência e respeito com o examinando. Pela crescente reclamação, por conta de tantos Erros recorrentes na Prova da OAB, se acende alerta: chegou a hora de troca de banca?

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    Erros recorrentes na Prova da OAB: Uma série de lambanças

    Fazer o Exame de Ordem e ser aprovado se tornou um grande desafio para o bacharel que deseja ser advogado. Não bastasse o nervosismo e a pressão de lutar pelo direito de exercer a profissão escolhida, a banca que elabora e aplica a prova transformou o Exame de Ordem na ‘prova do caos’. São erros grosseiros que deixam os examinandos nervosos e desiludidos. No papel é tudo muito bonito. A OAB tem um monte de ‘notáveis’ que, de dentro de suas comissões temáticas, juram que acompanham de perto a realização da Prova OAB. Mas, na prática, o que se vê é uma OAB omissa, silenciosa e que não dá a devida assistência ao examinando. A aplicação do Exame precisa urgentemente ser mais transparente e respeitosa com quem a presta.

    Terrorismo com o OABeiro

    Eu imagino a grandeza do desafio que é ser aprovado na Prova da OAB. Um desafio que meche com os nervos, com a auto estima, com a família, com a vida de quem sonha em superá-lo. Aliada a tanta dificuldade, o OABeiro passa momentos de terror sem saber se o gabarito está mesmo correto, ou imaginando que no dia seguinte vai vir um comunicado da FGV retificando uma questão. É mesmo um terrorismo que se faz com um bacharel que vai dormir aprovado e acorda sem o nome na lista. Sem falar em um edital confuso e sem um devido conteúdo programático para servir de norte para os estudos. Injustificável tudo isso.

    Chegou a hora de trocar de banca?

    Não é fácil responder a este questionamento. Mas, o fato é que já está na hora da OAB se pronunciar em defesa de seus futuros filiados. E já passou da hora da FGV ser mais transparente no tocante ao Exame de Ordem. Não questiono a credibilidade da Fundação, de renome internacional e de reputação ilibada. Todavia, não é admissível tratar o examinando de uma forma fria, distante e sem dar uma mínima assistência diante de erros crassos que elevam a adrenalina de quem faz a prova. Se a precisa trocar a banca, só o tempo dirá. Mas, de certo, é urgente uma mudança de postura, tanto da FGV como da OAB. Respeito e transparência, só lembrando, é o que pedimos.

     

     

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