Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz teve seu nome inscrito na seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Diversas críticas

    A possibilidade do ex-ministro exercer a profissão foi duramente criticada. Inclusive, nós noticiamos aqui algumas dessas oposições que ele sofreu.

    Seus opositores o acusam, dentre várias outras coisas, de violar o Código de Ética do Servidor, ao não informar aos órgãos competentes supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro. Também existem acusações no sentido de que ele teria negociado favores com o presidente em troca de uma nomeação para o STF e de pedir vantagem pessoal para assumir o cargo de ministro, por ter solicitado uma pensão para a família.

    O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, se posicionou, defendendo a entrada de Moro na advocacia.

    O advogado Ticiano Figueiredo, Conselheiro Federal da Ordem, também não ficou calado. Ele disse que a entrega da licença ao ministro “envergonha a advocacia” e chamou a OAB/PR de “covarde”.

    Em nota, a OAB/PR se defendeu, solicitando uma retratação de Ticiano.

    Sergio Moro pode advogar apenas em outubro

    Lembrando que Sérgio Moro só pode exercer a advocacia após completar seis meses que deixou o cargo de ministro, ou seja, apenas no dia 24 de outubro.

    Conselho de Ética da Presidência proíbe Moro de advogar

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